Conforme exposto no artigo anterior, o aumento da participação feminina no mercado de trabalho não ocorre na mesma proporção quando verificamos a quantidade de mulheres que chegam aos cargos de alta gestão. As organizações brasileiras têm um pipeline de talentos “vazado”: a cada transição na progressão de carreira, mais mulheres são deixadas para trás.
Neste artigo trataremos sobre os caminhos para a mudança propostos por Barsh e Yee, e o que pode ser feitos para que sejam eficazes.
Levar as pessoas a pensarem e agirem de maneira diferente é um dos desafios de gerenciamento mais difíceis, mas isso pode ser feito pelo seguinte caminho:
1. Começar apresentando dados convincentes relacionados aos resultados mais expressivos das organizações que implantaram a diversidade de gênero em todo os níveis de gestão. Enfatize os sucessos reforçadores das mudanças desejadas de mentalidade.
2. Refine os processos organizacionais que podem promover a mudança com métricas e relatórios para acompanhar o desempenho e a responsabilidade.
3. Crie os recursos que permita florescer os comportamentos desejados. Ensine homens e mulheres a serem defensores eficazes e engajados com as políticas e práticas da diversidade;
4. Todos devem modelar a mudança e não apenas os executivos e gestores. Os influenciadores mais importantes estão entre as lideranças primárias e os que atuam diretamente com os profissionais.
5. E a mais importante: Não desista!
Élen Sicolin Contro – Founder @ Humano Mais